sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Texto: "Animação Cultural" - Vilém Flusser


Após a leitura do texto, deixo aqui as principais partes e as que achei mais interessantes.

- O narrador é um objeto (mesa).

- Fenômenos inanimados + Fenômenos animados = objetos
                          (dialética)

- Objeto é tudo aquilo que me tira do caminho retilíneo do nascer-morrer, que eu trombo e desvio, o que me atrai.

- Em vez dos objetos funcionarem em função das humanidade, esta passa a comportar-se em função do funcionamento dos objetos, passando a ser os animadores da humanidade.

- A função dos objetos é animar a humanidade, programá-la, para os jogos deles, de forma a alcançar a felicidade.

- Devemos jogar com as regras, com o que está programado, para não nos tornarmos funcionários dos objetos e do mundo.

- "Enquanto a cultura continuar a ser encarada como um conjunto de 'bens', e não como um conjunto lúdico, a nossa Revolução [dos objetos] continuará ameaçada por reação humana."

- "Devemos transcender-nos, se quisermos ver-nos, a nós próprios, em contexto. Mas alcançada tal transcendência, compreenderemos que a cultura, esse nível da realidade que nos sustenta, pode autonomizar-se dos seus pretensos produtores, da humanidade, ao assumir-se o que ela essencialmente é: puro jogo sem propósito nem sentido. Pois tal transcendência é de fato alcançável , se nos conscientizarmos do que somos essencialmente: não resultados da produção humana, mas animação programadora do comportamento humano."

- "Descobrir esta essência do ser-objeto é o propósito de toda objetologia."

- Não interessa explicarmos as coisas, pois sempre colocamos valores nelas, mas tentar entendê-las em contexto.

Gostei muito do texto, achei uma visão, muito interessante sobre a relação homem-objeto/homem-mundo contemporânea. Além disso, o texto é escrito de uma forma muito rica e curiosa que nos prende e torna a leitura prazerosa.

Montagens no Photoshop - Croquis da EA/Automação



Após um "aula-drops" sobre Photoshop, a turma deveria fazer uma montagem no programa com uma foto e um croqui que fizemos do prédio da escola, e levando em conta a discussão que fizemos em grupo sobre automações prediais e interatividade (após o workshop de eletrônica).

Nesta aula também fomos divididos em grupos para fazermos uma apresentação de ferramentas e menus do Photoshop para a turma. O meu grupo era o 6 e ficamos com o Menu Edit, especialmente as suas ferramentas de transformação e como salvar arquivos (diferentes extensões).

A primeira montagem foi feita antes das apresentações de quinta-feira (28/09), portanto é mais restrita ao menu e as ferramentas trabalhadas pelo grupo de cada um. A segunda montagem, depois das apresentações, teve maior possibilidade de criação e exploração das novas ferramentas que nos foram apresentadas pelos outros grupos.



Primeira montagem com ênfase nas ferramentas do Menu Edit e contraste, saturação, etc.


Segunda montagem com ferramentas de menus variados.
No que diz respeito à automação, após a discussão com o grupo na sala, pensei em implantar uma espécie de outdoor rotativo com os graffitis nas paredes do pátio, algo como uma exposição, para aumentar o espaço de criação dos alunos-artistas e deixar o pátio menos poluído visualmente, com as pinturas espalhadas. Para isso, seriam necessários sensores de presença a laser em locais estratégicos para que os outdoors funcionassem apenas quando as pessoas passassem por esses sensores e economizassem energia.

Além disso, fitas de leds de cores frias nos brises da janela trariam uma certa iluminação e principalmente atenção para o local da "exposição" quando anoitecesse, precisando-se para isso, de sensores de luz (LDR).

domingo, 24 de agosto de 2014

Primeiros croquis

Croquis de visões internas e externas do prédio da Escola de Arquitetura da UFMG, na Rua Paraíba, 697, Funcionários




Os professores da disciplina nos deram uma pequena aula de croquis e nos pediram para fazer 4 croquis, sendo 2 internos e 2 externos do prédio da faculdade. Depois devíamos escolher 2 (um interno e um externo) para postar no blog, e tirar 3 cópias do que mais gostamos para levar na aula do dia 25/08.

Além de desenharmos e treinarmos traços, a tarefa foi boa para soltarmos a mão e prestarmos mais atenção em perspectiva e detalhes para os quais não costumamos nos atentar no dia a dia. Foi também um bom teste para os cadernos que desenvolvemos anteriormente e para experimentarmos novos materiais.

Para mim, foi um ótimo exercício, pois pude perceber que estava com dificuldades para desenhar já que fazia um bom tempo que não o fazia. Tive mais dificuldades com a perspectiva, ainda estou acertando o meu traço e o tempo que demoro para fazer os croquis. Mas foi uma ótima experiência  para sentir o que preciso melhorar nos meus desenhos e no meu caderno.

Croqui externo do prédio da EA, visto do jardim


Croqui interno do prédio da EA, saguão de entrada visto do segundo andar
 

Caderno de croquis

Nossa primeira tarefa foi criar um caderno de croquis para ser usado durante o semestre.





O intuito deste caderno é a experimentação de materiais e o incentivo ao desenho durante o curso. Deveríamos usar 3 tipos de papéis diferentes com tamanhos diferentes e criar um mecanismo para a manipulação e uso do caderno.

 Escolhi para os croquis os papéis canson, vergê e sulfite e fiz 3 blocos de papéis diferentes com os papéis misturados. Os tamanhos foram: 15,3 cm X 21 cm; 10,5 cm X 12,5 cm; 10,5 cm X 10,5 cm. Usei ainda papel de scrapbook (o mais grosso que achei nas lojas), papel cartão para torná-lo mais resistente, elástico para amarrar as folhas, estilete para cortar os papéis e fazer os furos e cola branca.
Quis fazer um caderno que pudesse ser "maleável" no sentido de poder trocar e acrescentar folhas, para isso prendi as folhas com elásticos que perpassam os furos.


Exterior do caderno   
Interior do caderno
 O caderno ainda está na "fase de testes", mudarei algumas coisas que não gostei nele e acrescentarei outras. Uma das mudanças será usar uma papel mais resistente para a capa (papel paraná, por exemplo), e melhorar o mecanismo de prender as folhas.
No mais, fiquei satisfeita com o caderno e acredito que vou usá-lo bastante e aprender novas formas de desenhar e criar.